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domingo, 17 de fevereiro de 2013

Petrobras inicia produção comercial do campo de Sapinhoá, no pré-sal da Bacia de Santos

Petrobras inicia produção comercial do campo de Sapinhoá, no pré-sal da Bacia de Santos

O navio-plataforma Cidade de São Paulo é do tipo FPSO e entrou em operação no último dia 5. Tem capacidade para processar, diariamente, 120 mil barris de petróleo e 5 milhões de m3 de gás.


Com a entrada em operação do navio-plataforma Cidade de São Paulo, na manhã do último dia 5, a Petrobras deu início à produção comercial do campo de Sapinhoá, localizado no bloco BM-S-9, no pré-sal da Bacia de Santos. O campo teve seu início de produção antecipado. A previsão original de entrada em operação, conforme o Plano de Negócios e Gestão da Petrobras  2012-2016, era 13 de janeiro de 2013.
 A plataforma Cidade de São Paulo é do tipo FPSO (unidade que produz, armazena e transfere petróleo). Está ancorada na profundidade de água de 2.140 metros, a 310 km da costa, tem capacidade para processar, diariamente, 120 mil barris de petróleo e 5 milhões de m3 de gás. O poço 1-SPS-55, o primeiro a ser interligado à plataforma, tem potencial de produção superior a 25 mil barris de petróleo por dia. Sua produção, entretanto, ficará restrita a cerca de 15 mil barris por dia, até que sejam concluídas as ações de comissionamento dos sistemas para processamento e reinjeção do gás natural, com duração prevista de 90 dias. O petróleo produzido, de média densidade (30º API) e de elevada qualidade, será escoado por navios aliviadores.
O escoamento da parcela do gás não utilizado para reinjeção no campo será feito pelo gasoduto Sapinhoá-Lula-Mexilhão até a Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato (UTGCA), localizada em Caraguatatuba, no litoral paulista. Outros 10 poços (cinco produtores e cinco injetores) serão interligados à plataforma ao longo dos próximos meses. A previsão é que o pico de produção, de 120 mil barris de petróleo por dia, seja atingido no primeiro semestre de 2014.
O campo de Sapinhoá é um dos maiores campos de petróleo do Brasil, com volume recuperável total estimado em 2,1 bilhões de barris de óleo equivalente (boe), e entra em produção comercial quatro anos e meio após a sua descoberta, ocorrida em julho de 2008.
O Plano de Desenvolvimento do campo de Sapinhoá prevê, ainda, uma segunda plataforma: o FPSO Cidade de Ilhabela, cujo casco está em fase de conversão, e terá capacidade para 150 mil barris por dia de petróleo e 6 milhões de m3/dia de gás. A previsão é que entre em operação no segundo semestre de 2014.
O bloco BM-S-9 é operado pela Petrobras (45%), em parceria com a BG E&P Brasil Ltda (30%) e a Repsol Sinopec Brasil S.A. (25%).

Novo poço na costa do Espírito Santo confirma acumulação de óleo de boa qualidade

Novo poço na costa do Espírito Santo confirma acumulação de óleo de boa qualidade

Reservatórios com petróleo têm espessura total em torno de 200 metros e estão a aproximadamente 3.679 metros, em profundidade d'água de 2.143 metros

A Petrobras informa que o poço de extensão 3-BRSA-1128-ESS, cujo objetivo é a delimitação de acumulação, confirmou a ocorrência de petróleo leve e gás em reservatórios arenosos no pós-sal da Bacia do Espírito Santo. A descoberta da acumulação já havia sido anunciada em 17 de dezembro de 2010, quando ocorreu a perfuração do poço 1-BRSA-882-ESS, conhecido como Indra.
O novo poço, informalmente denominado como Arjuna, faz parte do Plano de Avaliação do 1-BRSA-882-ESS (Indra), e está localizado a cerca de 130 km da costa do estado do Espírito Santo e a 0,9 km a noroeste do poço descobridor.
Os reservatórios com petróleo têm espessura total em torno de 200 metros e estão a aproximadamente 3.679 metros, em profundidade d'água de 2.143 metros.
Será realizado teste de formação, cujo objetivo é avaliar a produtividade do reservatório. Conforme constatado no poço descobridor, o óleo encontrado é de boa qualidade (29º API).
O consórcio da concessão BM-ES-22A (Bloco ES-M-527), formado pela Petrobras (75%), como operadora, e Vale (25%), dará prosseguimento às atividades e aos investimentos previstos no Plano de Avaliação da Descoberta (PAD), aprovado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

E&P obtém sucesso na instalação a cabo de equipamentos em águas ultraprofundas do Pré-Sal

E&P obtém sucesso na instalação a cabo de equipamentos em águas ultraprofundas do Pré-Sal

Operação realizada sob lâmina d´água de 2.152 metros possibilita redução do uso de sondas e, com isso, reduz custos em instalações submarinas. A conquista é resultado de um trabalho integrado do E&P

A área de E&P Serviços concluiu com sucesso, na última segunda-feira (14/01), a primeira instalação a cabo de um equipamento submarino (no caso, uma base adaptadora de produção, ou BAP) em profundidade maior que 2.000 metros na área do Pré-sal.
A operação foi realizada com uso de uma embarcação especial do tipo Subsea Equipment Support Vessel (SESV), que tornou possível a instalação da BAP no poço RJS-678 no campo de Lula, em profundidade d´água de 2.152 metros. A relevância desse evento se pauta em dois fatores: a reafirmação da viabilidade desse tipo de operação no Pré-sal e o efetivo potencial de contribuição para a otimização de custos.


A prática de utilização da embarcação especial do tipo SESV, que utiliza cabos para a instalação, possibilitará a redução do uso de sondas em operações de instalação de equipamentos submarinos, o que torna os custos menores nessas operações. Essa ação vai diretamente ao encontro do PRCPoço (Plano de Redução de Custos de Poços), recentemente lançado no E&P, cujo objetivo é reduzir os custos de poços marítimos. 
A conquista é resultado de mais um trabalho integrado do E&P, que envolveu as áreas de E&P Serviços (E&P-SERV), E&P Engenharia de Produção (E&P-ENGP) e E&P Construção de Poços Marítimos (E&P-CPM).